25/01/2009

CANDEIA, o mestre!

Que loucura
Uma citação de uma letra sua num artigo sobre um poeta negro, texto que também já aborda a eleição do Obama, me levou até um grande mestre meio esquecido.
O nome é forte: CANDEIA (Antônio Candeia Filho)
Eu vou lá e procuro umas músicas do compositor, sambista.
A primeira que aparece já é um som que na primeira audição já soa como um clássico.
É a faixa que dá nome ao disco Samba da Antiga, de 1970.
MÚSICA OBRIGATÓRIA pra quem pretende conhecer a essência do samba, a essência do Brasil.
A segunda que eu baixo é um sublime canto de amor ao Brasil: Riquezas do Brasil (Brasil Poderoso).
http://br.youtube.com/watch?v=JFOShYF1gB4

08/01/2009

Israel: Estado assassino e genocida, filial dos EUA

Segundo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), seus funcionários encontraram quatro crianças palestinas à beira da morte por inanição escondidas com pelo menos 12 corpos na Faixa de Gaza, numa casa situada a 80 metros de uma posição militar israelense.

Entre os mortos na casa, encontrados deitados sobre colchões, estavam as mães das crianças, disse o CICV.

(trecho de reportagem de Nidal al-Mughrabi - agência Reuters)

Que humanistas esses israelenses!

Realmente não foi à toa que crucificaram Jesus esses monstros.

E ainda põem a Torá (texto principal do judaísmo) debaixo do braço e se acham santificados por Deus. Reis da hipocrisia! A resposta pode tardar mas virá!

13/11/2008

Pontal do Estaleiro - VERGONHA

Me sinto envergonhado ao saber que a Câmara de Vereadores da cidade onde moro, Porto Alegre, aprovou um projeto pornográfico como o do Pontal do Estaleiro. Um projeto que privatiza um pedaço da orla do nosso querido Guaíba. A intenção é a construção, sob a liderança da BM PAR Empreendimentos, de prédios de 13 andares e 40 metros de altura - num total de 216 apartamentos, mais um outro gigantesco centro comercial de 195 conjuntos. Ninguém mais que mora nos arredores conseguirá enxergar o sol. A vizinhança mergulhará nas sombras. Fora as questões morais e éticas, colocadas totalmente de lado pelos 20 vereadores que votaram a favor (lista no final).

Trata-se, como colocado no jornal Correio do Povo deste triste 12/11/2008, de que mais da metade dos vereadores sobrepujaram o interesse particular ao interesse público, sendo que sua função é fazer justamente o contrário.
A empresa SVB Participações e Empreendimentos Ltda. comprou a área em 2005 por R$ 7,2 milhões, sabendo que a mesma tinha restrições em razão da legislação ambiental vigente. Caso fosse possível realizar o tipo de construção que a Câmara aprovou, a área seria vendida por muito mais. Agora a mesma empresa poderá ter um lucro estrondoso e imoral, passando por cima dos ambientalistas, dos técnicos, dos cidadãos portoalegrenses, nessa votação de apagar de luzes, pois muitos desses políticos irão embora em janeiro, pois não foram reeleitos.

Há rumores de que o poderoso grupo RBS, apoiador do projeto, tem altas relações com a SVB. Não à toa a RBS tem mostrado o projeto como "modernizador" de Porto Alegre em suas matérias "jornalísticas". E sobre o autor do projeto, Alceu Brasinha (PTB), na zona Norte se fala abertamente de suas ligações com negócios de drogas ilícitas no bairro IAPI, onde possui uma loja de pneus e rodas.

ATENÇÃO: NÃO VOTE NESSES SRS. NEM PRA SÍNDICO DO SEU EDIFÍCIO
Votaram a favor
Alceu Brasinha (PTB)
Almerindo Filho (PTB)
Bernardino Vendruscolo (PMDB)
Dr. Goulart (PTB)
Elias Vidal (PPS)
Ervino Besson (PDT)
Haroldo de Souza (PMDB)
João Carlos Nedel (PP)
João Antônio Dib (PP)
João Bosco Vaz (PDT)
José Ismael Heinen (DEM)
Luiz Braz (PSDB)
Maria Luiza (PTB)
Maristela Meneghetti (DEM)
Maurício Dziedricki (PTB)
Mauro Zacher (PDT)
Nereu D´Avila (PDT)
Nilo Santos (PTB)
Sebastião Melo (PMDB)
Valdir Caetano (PR)

Votaram Contra
Adeli Sell (PT)
Aldacir Oliboni (PT)
Beto Moesch (PP)
Carlos Todeschini (PT)
Cláudio Sebenelo (PSDB)
Dr. Raul (PMDB)
Guilherme Barbosa (PT)
José Valdir (PT)
Marcelo Danéris (PT)
Margarete Moraes (PT)
Maria Celeste (PT)
Mauro Pinheiro (PT)
Neuza Canabarro (PDT)
Professor Garcia (PMDB)

Abstenções
Elói Guimarães (PTB)
Maristela Maffei (PCdoB)

27/10/2008

A face oculta da Coca-Cola


Imagina que vivo em um povoado rural. Neste povoado tenho vizinhos que se dedicam à agricultura, à criação de gado e à transformação de matérias-primas. Eu trabalho na minha própria casa e num quartinho tenho ferramentas e material para fazer molduras para fotografias. Imagina que um dos meus vizinhos é carpinteiro. Esse vizinho carpinteiro tem uma esposa e três filhos; dois varões e uma mulher. Este senhor tem como ritual espancar diariamente com raiva sua família, com quem descarrega a ira que lhe provoca a frustração de seu pouco frutífero trabalho. Imagina que eu vejo como diariamente se sucede a pancadaria na casa do vizinho carpinteiro, mas na gana de que meu negócio prospere, compro a madeira dele. Imagina que comprá-la em outro lugar me supõe um custo adicional e tenho mais rentabilidade na venda das minhas molduras se compro a madeira deste carpinteiro, que maltrata diariamente os membros de sua própria família. Imagina que tu és vizinho meu e queres comprar uma moldura para a foto familiar que tiraste com teus primos que vieram do estrangeiro. Imagina que dia a dia vês o carpinteiro golpear seus filhos e sua mulher. Imagina que dia a dia vês como sorrio e converso com o carpinteiro quando compro sua madeira. Imagina que eu me ofereço a te vender a moldura que andas buscando. Qual és tua resposta?


A isto chamamos consumo consciente ou responsável. “Eu me nego a pagar por isto, quando sei que tua falta de escrúpulos faz com que tu adquira madeira de um carpinteiro que maltrata sua própria família diante de teus olhos”. Pese tudo, com esta marca se amanhece dia a dia em nosso planeta.

Em 1996, o trabalhador da Coca-Cola e sindicalista Isidro Segundo Gil foi assassinado enquanto negociava melhorias nas condições dos empregados dessa multinacional. Se denunciou que, como em outros 10 casos deste tipo e uns 200 seqüestros, ameaças e torturas têm sido levadas a cabo pela empresa através de grupos paramilitares. (1), (2), (3), (4), (5).


Segundo a cientista, escritora e filósofa Vandana Shiva, “a fabricação de um litro de Coca-Cola contamina 10 litros de água”. Enquanto um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável (6), a Coca-Cola emprega quantidades enormes de água onde se instala. Em Plachimada (Índia), a multinacional se viu obrigada a fechar pelas pressões da comunidade, culminadas com a ordem de fechamento que o estado de Kerala emitiu, devido aos altíssimos índices de contaminação que provocava esta engarrafadora (7).


Também sabemos que a ONG estadunidense Human Rights Watch denunciou que a Coca-Cola adquire açúcar mediante empresas de El Salvador que empregam crianças, menores de idade (8). Casos de trabalho infantil como este também têm sido documentados no Paquistão. O coletivo Kaos en la Red (kaosenlared.net) cita que “nos Estados Unidos [a Coca-Cola] foi sancionada nos últimos tempos ao menos em 10 ocasiões pelo Órgão de Segurança e Saúde do Trabalho (OSHA) por condições insalubres e graves escapes químicos”. Também menciona o Kaos que “o mais terrível é a ocultação dos danos sobre a saúde que causa a bebida Coca-Cola em si mesma. A Coca-Cola é uma bebida que além de não conter nenhum nutriente, contém substâncias que danificam nossa saúde. Seu conteúdo de açúcar, variável segundo o rótulo entre 10% e 30% do produto, gera obesidade e diabetes. Nos refrigerantes sem açúcar ele é substituído por Aspartame, que tem demonstrado ser cancerígeno. O açúcar, combinado com o ácido fosfórico (outro de seus ingredientes ativos), altera o equilíbrio do cálcio e do fósforo do organismo provocando deterioração rovocando deterioraçentes ativosl e responslherdo ossos, desnutrição, anemia e redução dos glóbulos vermelhos. Este mesmo excesso produz deficiência de vitamina B e B12. O ácido fosfórico produz mais sede e é responsável pela adição que gera a Coca-Cola”.


Se a capacidade de raciocínio humana for minimamente consciente e crítica, isto bastaria para sentir repulsa cada vez que vemos a etiqueta deste refrigerante. Mas existem mais razões que podem fazer despertar a mais profunda das letargias. Esta empresa que distribui suas mais de 400 marcas em 232 países vendendo 1,3 bilhões de produtos diários (9), é também solidária. Financiou com 610 mil dólares a campanha eleitoral de George Bush. Também colabora com paraísos fiscais como as Ilhas Caiman ou Bahrein, onde guarda grande parte de seu dinheiro com alta precaução sem prestar contas dele.


Pode-se interpretar como fruto da casualidade que o ex-presidente do México, Vicente Fox Quesada, escalara gradualmente a hierarquia desta multinacional de 1965 a 1979. Mas quando outros sinistros personagens como o grande amigo de Bush e Felipe González, suspeito de apoiar a intentona golpista na Venezuela em 2002, o magnata venezuelano Gustavo Cisneros, proprietário da Coca-Cola neste país; quando Adolfo Calero, agente da CIA que atuou contra o governo sandinista na Nicarágua, foi diretor da Coca-Cola em Manágua durante a ditadura militar de Somoza; e quando isto continua numa longa lista de personagens obscuros; dá no mínimo uma certa desconfiança. Somemos que esta transnacional foi multada por discriminação racial (10) e um larguíssimo etcétera que convidamos a conferir (11), podendo completar a investigação com outros documentos de maior envergadura (12).


Se trata de uma questão ética, independente das consequências que uma decisão possa ter ou não no desenrolar dos acontecimentos. Da mesma maneira que não compro a madeira do desumano carpinteiro, não pago com meu dinheiro os produtos da desumana multinacional.


Rubén Jiménez "Doramas"


O texto original em espanhol está neste blog das Ilhas Canárias:

http://canarias-socialista.blogspot.com/2008/09/imagina-que-coca-cola-no-es-buena.html


(1) http://www.profesionalespcm.org/_php/MuestraArticulo2.php?id=3362
(2) http://www.prensarural.org/cocacola.htm
(3) http://kanalb.org/text.php?clipId=117
(4) http://www.nodo50.org/derechosparatodos/Areas/AreaCOLOM-46.htm
(5) http://coordinadora.popular.googlepages.com/dieza%C3%B1osdelasesinatodeisidrosegundogilgil
(6) http://www.elmundo.es/elmundo/2006/11/07/solidaridad/1162900271.html
(7) http://www.indiaresource.org/news/2006/2010.html
(8) http://www.elmundo.es/elmundo/2004/06/10/solidaridad/1086868786.html
(9) http://www.alasbarricadas.org/noticias/?q=node/251
(10) http://www.larepublica.com.uy/sociedad/28552-condenan-a-coca-cola-por-discriminacion-racial
(11) http://simon-bolivar-org.blogspot.com/2006/04/porque-amo-la-vida-no-consumo-coca.html
(12) http://www.rebelion.org/docs/10924.pdf

03/09/2008

Popular, mas sempre independente, este é o Edvaldo


“Quem é que não quer ser feliz e andar por aí sorrindo adoidado” é o refrão de “Quem é que não quer ser feliz”, uma das músicas mais conhecidas do mais recente CD de Edvaldo Santana, Reserva de Alegria, o quinto de sua trajetória. O músico paulista, filho de nordestinos com muito orgulho, vendia sorvete e cachaça pras “tias” da rua quando era piá. Foi o primeiro a nascer de oito irmãos. Mas um dia, já maior, largou o trampo e partiu pra estrada, acreditando na carreira musical. Não é exagero dizer que Edvaldo é um dos cantores de caráter mais popular da música independente brasileira. Não que seu som seja simplista, pelo contrário, e ele atinge um público extremamente variado. Edvaldo agrada à periferia e também à classe média. Suas letras abordam diversos assuntos, incluindo temas sociais (“Chacina”, “Desemprego”), futebol (“O Jogador”) e, claro, amor (“Amor de Periferia”). Mas há também viagens em que ele imagina grandes mestres universais confraternizando. É o caso de “Choro de Outono”, do quarto CD, Amor de Periferia, sucesso na rádio Ipanema de Porto Alegre. “Noel com Cartola conversavam sobre a arte que anda na contramão, que vale a pena como uma antena, servindo apenas ao coração”. Já a faixa que abre o disco Reserva de Alegria, “Na trilha do tesouro”, fala de outra visão muito louca: “Eu vi Santos Dumont descendo pra cantar com Raul Seixas no aterro do Flamengo”.

Edvaldo conta que quando entrou pra valer na música conheceu muita gente que estava mais interessada no dinheiro e na fama do que na arte em si. E ele sempre foi o contrário: “Nunca tive muita ambição de ter muito dinheiro e fama, tendo pra viver bem está legal”. Talvez esse espírito pouco ambicioso no sentido material seja um pouco da causa de Edvaldo não ser famoso, não aparecer na TV (mas já foi no programa do Jô), essas coisas. Em compensação e para alegria de seus fãs, sua música nunca seguiu um direcionamento comercial. Seguindo na trilha independente, Edvaldo já teve em seus trabalhos participações de nomes como Lenine, Thaíde, Rappin’ Hood, Zélia Duncan e o grande guitarrista de blues Nuno Mindelis. O cantor de São Miguel Paulista foi um dos criadores – ao lado de amigos, poetas e artistas de sua cidade – do Movimento Popular de Arte (MPA) no final dos anos 70, promovendo eventos de música, teatro, poesia e oficinas de cultura. E, com conhecimento de causa, afirma que não existe essa história de que o pobre gosta de música ruim. Para Edvaldo, o que precisa é ele ter acesso à música de qualidade e à arte que, com certeza, ele vai apreciar e gostar.

Edvaldo Santana fez show no dia 17 de julho deste ano em Porto Alegre no projeto Ocidente Acústico, produzido pela Rei Magro Produções. Foram mais de duas horas de som, com a galera pedindo três bis e ele realizando dois, ninguém é de ferro. Começou com voz e violão, e empolgou mais quando entraram o excelente André Lucciano na bateria e Ricardo Santos no baixo. Uma das músicas cantadas em coro pela platéia foi “O Jogador”, também muito rodada na rádio Ipanema. Mas quem deu o maior espaço de divulgação pra este show e pras idéias do Edvaldo, que fala bastante, foi o programa Conversa de Botequim da rádio FM Cultura 107,7, apresentado pelo meu grande amigo Luiz Henrique Fontoura. A atração vai ao ar de segunda a sexta às 17h.

No final do show, Edvaldo voltou ao violão e voz. A música derradeira foi o bis de “Lobo Solitário“, do primeiro disco. Neste momento, do nada o Rodrigo Abacaxi, da TVE, sentou na bateria e fez um acompanhamento tocando a caixa com a mão e o bumbo. Um careca também do nada pegou um microfone e começou a cantar junto. E o pior (ou melhor) é que ficou muito legal, até porque não tinha sido nada planejado. Eu não conhecia Lobo Solitário, assim como, acredito, várias outras das pessoas que estavam ali, mas como o refrão é fácil, não teve quem não abriu a boca pra cantar: “Sou o que sou, um lobo solitário procurando amor; sou o que sou, um bicho na cidade procurando amor”.

Assista o vídeo de Lobo Solitário:

http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2501&contentid=177331


Veja o site do Edvaldo, onde podem ser baixadas músicas:

http://www.edvaldosantana.com.br/


Faço aqui um agradecimento especial ao Diego Muller, que me cedeu as fotos. No site dele tem mais imagens do show e da galera que compareceu: http://www.clicnoite.com.br/

08/05/2008

ME SERVE UM LISO DAQUELA QUE MATOU O GUARDA

"E NUM RELANCE SE EU NÃO VEJO ALGUÉM DE FARDA EU GRITO: ME SERVE UM LISO DAQUELA QUE MATOU O GUARDA"Recuerdos da 28
DOIDIVANAS no ESTÚDIO B deste sábado 10/05 às 22h na rádio 107.7
CD novo desse pessoal de Pelotas que faz um rock rural muito afudê
O disco Nosotros tem 13 releituras de músicos gaúchos e latino-americanos
Alguns destaques:
RECUERDOS DA 28 (clássico da Califórnia da Canção em versão alucinante),
Gana Missioneira (Cenair Maicá) e Vim Vadiá (Nelson Coelho de Castro)
www. fmcultura.com.br

05/05/2008

ADEUS

.............OBRIGADO A TODOS...............

12/03/2008

NÃO FOI REAL; FOI UMA VIAGEM DIRETO AO INFERNO




Entro no Gigantinho. Pelo portão errado. Saio na arquibancada na parte de cima, onde não consigo nem ver o palco. É recém oito e meia da noite mas noto que já estão tocando. Mas não é o IRON. Ufa. Peço licença e começo minha jornada, não posso ficar nesse lugar péssimo. À medida que avanço vou aumentando a velocidade até que estou quase passando por cima das pessoas. Azar do goleiro. O MAIDEN vale essa descompostura. Chego finalmente ao local onde poderia sair da arquibancada e entrar na pista. Porém, um segurança bloqueia de forma veemente. A quantidade de pessoas querendo passar vai aumentando. O segurança resolve deixar passar um por um. Mas a multidão é mais forte e alcançamos a pista. Estou sozinho, mas vou seguindo a massa que conseguiu entrar junto comigo. Está difícil. A pista está quase intransitável. Meus amigos já tinham avisado que estava assim uma hora e meia antes. Acabo me contentando com o meu lugar: bem lá atrás na altura do meio do palco. A filha do Steve Harris e seus amiguinhos posers já não estão mais tocando.



O tempo não passa. Pergunto pra um loco sobre o show da Hibria. Ele me informa que não vão mais tocar. A maior banda de heavy metal de todos os tempos está prestes a entrar no palco. A apreensão é visível em todos rostos, no meu também. O negócio é esperar. E que espera. Meia hora pareceu três horas. Mas eis que: os dois telões mostram um avião, mas nele não está escrito o nome de nenhuma companhia, apenas IRON MAIDEN em letras góticas. Logo Nicko Macbrain mostra a sua cara engraçada na porta da nave. A música que toca é Transylvania, clássico do primeiro disco. Muito legal, mas o IRON ainda não começou o show. Após as primeiras palhetadas de Aces High, porém, a platéia inteira vai à loucura. Todo mundo pula, uns vão pra um lado outros vão pra outro, as pessoas se chocam, e eu....avanço em direção ao palco. Mal termina esse petardo já começa Two Minutes Two Midnight e a coisa toda continua igual. Ao final de mais um clássico, já estou bem perto da grade. Aproveito e vibro com cada dedaço de Harris no baixo, cada agudo de Bruce Dickinson, cada pancada de Nicko na batéra. Sou empurrado a todo instante para lá e para cá, mas no meio disso consigo ver o show bem de pertinho. A cada música, vários vão pedindo arrego e largando do furdunço. E o IRON vai destilando suas melhores, REVELATIONS, THE TROOPER, WASTED YEARS, THE NUMBER OF THE BEAST, RUN TO THE RILLS até que… vem aquela maravilha, RIME OF THE ANCIENT MARINER, 13 minutos de um som bem trabalhado, mais lento, mais reflexivo. E eu assistindo de camarote sem nenhuma incomodação.



A noite guardava mais, mais. Eu nem tinha visto o set list, mas berrei POWERSLAVE, POWERSLAVE, senti que era ela que vinha e foi mesmo. Cantei inteira, pulei, vibrei. Pra mim, foi insuperável, se eu pudesse escolher uma música pra assistir de novo eles tocarem seria POWERSLAVE. Somos acostumados com os solos velozes de Dave Murray, mas nesta ele faz um de seus melhores.... lento, mas magnífico. Depois Adrian Smith entra rasgando, seu solo também é muito afudê. Ao longo do show, os destaques das perfomances no palco vão para Bruce Dickinson, que realmente interpreta a música não só com a voz, mas com o corpo, e Steve Harris, que incansavelmente corre para todos os lados. A partir do meio do show, Harris começa a dedar mais forte as cordas do baixo até chegar um ponto que elas estouram toda a hora nos trastes. Ele parece ter um motor na mão direita, utilizando todos os dedos menos o dedão para fazer a famosa “cavalgada”. É impossível enxergá-los, eles parecem estar na velocidade da luz. Já Janick Gers é uma figura à parte, sendo certamente o mais engraçado entre os componentes. Pula totalmente desengonçado, gira a guitarra pela correia, depois joga ela pra cima, pinta e borda... e também toca demais, destrói. Adrian Smith é o único que usa incontáveis guitarras diferentes, mas a que se destacou pelo timbre diferente e único foi uma SG com captadores prateados usada na música IRON MAIDEN. A essa altura a platéia já estava meio devagar, mas eis que... EDDIE invade o palco, com seus QUATRO METROS de altura, sua pistola a laser e seu visual robótico da capa do disco SOMEWHERE IN TIME. Ele inclusive toca as guitarras que Murray e Gers lhe alcançam. Com tantas emoções pra uma noite só será que ainda teria mais? A resposta é
SIM. O fechamento do show foi com uma música apontada de forma unânime como perfeita para o momento: HALLOWED BE THY NAME, com o público cantando em coro, inclusive as partes instrumentais.

21/02/2008

Beatles indiano

Esses indianos fazem uns musicais muito loucos, e as danças deles são muito engraçadas.
Esse ai é ao som dos Beatles:

Campanha da Sprite

E não se preocupe os políticos que estiverem envolvidos serão eleitos de novo nas próximas eleições.

31/01/2008

Stan Lee


Várias ilustrações e bonecos em homenagem a Stan Lee e seus personagens criados para a Marvel.
Clique na imagem para ver todas.

Imaginação

Isso tem acontecido com muitas pessoas.

29/01/2008

Laços

Lí sobre esse curta numa revista, dizia que faz sucesso no Youtube.....se não viste ainda, ae esta a oportunidade....

Realmente é maneirinho o filme....

Ps: Se alguém souber qual música é essa da trilha me avisem......