Nada disso
Vomito tempo
sentado, atento a nada
O nada devora calmo
como aquela culpa vigia que consome o pensamento
toda a magia dos meus pequenos feitos
O nada não satisfeito
morde até o mais fraco desejo
A migalha de gente inventa que sente um rebento escrito
Cata palavras e da a luz aos lamentos não ditos
O nada vem, revida revolto
Eu lhe mordo e num movimento solto
tasco logo um beijo lindo
Com algo novo o nada reinvento por completo
Pronto !
Do nada agora algo
Por mais que simples ponto
ao menos um fato vivo
Poesia por
Moises Augusto Izidro Rodrigues
Moises Augusto Izidro Rodrigues
Um comentário:
Poesia muito boa!! Legal este espaço que vocês dão as novas revelações!!
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